Rede de supermercado terá loja na região da Avenida Paralela

A região da Av. Paralela é o local escolhido para a vigésima unidade da rede Atakarejo em Salvador (BA). O supermercado será construído em terreno com 13,6 mil metros quadrados, no loteamento Parque da Beribeira. O acesso à loja será feito pela rua Ibiassucê, que fica próxima à passarela da faculdade Unijorge.

Essa informação consta em um termo de acordo e compromisso celebrado entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR) e a Damark do Brasil Participações e Empreendimentos, empresa que tem como sócios Teobaldo Luis da Costa e Gabriel Nascimento da Costa, que também são donos da rede Atakarejo. Teobaldo é pai de Gabriel.

Com sede em Salvador, a Damark foi fundada em 2004, segundo registros da Receita Federal. Gestão imobiliária e negociação de imóveis são parte das atividades declaradas pela empresa, que tem capital social de R$ 184 milhões, o que equivale ao dobro do capital social do Atakarejo, que é de R$ 91 milhões.

Datado de 9 de junho, o documento ao qual Olho Público teve acesso envolve a cessão à Damark de uma área de 187 metros quadrados, para que a empresa faça o alargamento da calçada. O acordo contém a informação de que a Damark obteve autorização para construção de “empreendimento não residencial, destinado a supermercado e grupo de lojas”, “no lote nº 2 da quadra 5 do loteamento Parque da Beribeira”.

Olho Público procurou a assessoria de comunicação do Atakarejo com o intuito de saber se já existe previsão para inauguração da loja, mas não obteve resposta. No início de junho, Olho Público antecipou a construção de outro supermercado em Salvador, da rede Assaí, na rua do Salete, nos Barris.

Atakarejo não terá que pagar alimentação a filho de vítima de feminicídio

Advogados que representam a família de Albertina Bispo Duarte, assassinada pelo marido em julho de 2018, dentro do Atakarejo de São Cristóvão (bairro de Salvador), não conseguiram reverter o indeferimento de liminar que obrigaria a empresa a pagar alimentação e tratamento psicológico ao filho do casal. O autor do crime, que era segurança do supermercado, cometeu suicídio após matar a esposa. O acórdão foi publicado na última quinta-feira (20 de junho).

A empresa de segurança Max Forte, terceirizada do Atakarejo, também foi agravada pelos advogados da família de Albertina. Em sua decisão, a juíza Maria do Rosário Calixto, da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, avaliou que os documentos apresentados pelos advogados (boletim de ocorrência, laudos necroscópicos e certidão de óbito) “não são suficientes para comprovar a eventual responsabilidade dos réus no crime supostamente cometido por um de seus seguranças”.

“Na hipótese, não há como aferir, a princípio, a responsabilidade dos réus no evento, sendo que a narrativa não é suficiente a comprovar que estas possam ter sido responsáveis pelo assassinato da genitora do menor autor, o que, evidentemente, será esclarecido durante a instrução processual, devendo, por conseguinte, ser afastado o deferimento da pretensão”, escreveu a juíza.

Segundo informações publicadas pela imprensa baiana à época do crime, os corpos de Albertina Bispo Duarte (34) e de Alex Macedo Ribeiro (40), foram encontrados dentro de uma guarita do Atakarejo. Imagens gravadas por câmeras de segurança confirmaram que Alex cometeu suicídio após atirar contra a esposa.

Novas debêntures do Atakarejo já entraram no sistema da B3

Os títulos da segunda emissão de debêntures da Atakarejo foram lançados no sistema de negociação de títulos da B3 nesta terça-feira (16 de março), com o código ATKJ12. Na semana passada, Olho Público noticiou em primeira mão que a empresa utilizaria esse recurso para capitar R$ 110 milhões. Com lançamento anterior, realizado em 2019, a Atakarejo almejava arrecadar R$ 80 milhões.

Há vários dias, Olho Público vem procurando a Atakarejo, por meio da assessoria de imprensa, para saber o que a empresa pretende fazer com o capital que será arrecadado. Infelizmente, a Atakarejo não responde.

Com 23 lojas espalhadas por Salvador e cidades do interior, a empresa teve um sólido crescimento na última década. Em um cenário de economia estagnada, é de se esperar que um aporte de R$ 110 milhões permitirá à Atakarejo expandir sua rede, o que pode significar abertura de postos de trabalho na Bahia.

Para saber mais detalhes sobre as debêntures da segunda emissão da Atakarejo, leia a notícia publicada por Olho Público na semana passada.

Rede atacadista baiana quer captar R$ 110 milhões com operação na Bolsa

Comandada pelo soteropolitano Teobaldo Costa e por seu filho, Gabriel Nascimento da Costa, a rede Atakarejo, que possui 23 lojas na Bahia, fará uma emissão de 110 mil debêntures com valor unitário de R$ 1 mil, o que possibilitará à empresa captar R$ 110 milhões. A operação na B3, onde os títulos serão negociados, acontecerá na próxima segunda-feira (15 de março). A primeira vez em que a empresa fez uma operação como essa ocorreu em 2019, com o objetivo de captar R$ 80 milhões. Naquela ocasião o lançamento das debêntures do Atakarejo foi coordenado pelo Bradesco e pela corretora XP.

Olho Público apurou que a nova emissão de debêntures foi decidida na última assembleia geral extraordinária do Atakarejo, realizada no início deste mês, em Salvador. Para quem decidir adquirir esses títulos, a remuneração paga ocorrerá da seguinte forma: sobre o valor no nominal unitário (R$ 1 mil) incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumuladas das médias diárias da taxa CDI, mais uma sobretaxa de 2,50% ao ano. O prazo dessas debêntures é de sete anos.

Recorrer à emissão de debêntures é uma alternativa para empresas que querem captar recursos com uma taxa que costuma ser mais vantajosa do que a dos juros dos financiamentos bancários. Com o volume que será captado por meio de sua segunda emissão de debêntures, a rede Atakarejo vai reforçar seu caixa e capital de giro, bem como prolongar o alongamento do passivo financeiro, conforme consta na ata da última assembleia geral extraordinária.