Hospital militar em Salvador vai dobrar de tamanho

O futuro das instalações do Hospital do Exército, um dos prédios mais antigos de Salvador (BA), foi definido. A ideia de transferir a unidade para área da Polícia do Exército, na Av. Paralela, foi descartada. Em vez de construir novas instalações, o edifício localizado no bairro de Brotas, passará por mais uma reforma. O edital para escolha da empresa responsável pela obra foi divulgado hoje (26 de agosto). 

Olho Público apurou que a decisão pela reforma é uma questão de economia, ou seja, sairá mais barato para o Exército reformar o prédio da Ladeira dos Galés. Com a construção de mais 7,5 mil metros quadrados, o Hospital do Exército dobrará de tamanho. Serão construídos novos prédios e um edifício-garagem. 

Embora não seja tombado, o Hospital do Exército tem valor histórico. Naquele terreno ainda existem reminiscências do Solar do Barão da Castro Neves, que em 1872 foi adquirido para alojar o Hospital Militar. No interior da unidade de saúde existem peças de decoração alusivas à atuação do Exército, inclusive um vitral que homenageia os “heróis” de Canudos. 

Fonte militar consultada por Olho Público informou que a reforma do Hospital do Exército preservará a parte histórica do prédio. Em breve, o blog informará o valor investido na obra e se a reforma terá impacto no atendimento a militares, pensionistas, servidores civis e dependentes. 

Escola de Saúde em Salvador 

Outra novidade que Olho Púbico antecipa em primeira mão é transferência da Escola de Saúde do Exército para Salvador. A unidade, que realiza concurso para médicos, dentistas e farmacêuticos interessados em fazer carreira como oficial do Exército, é sediada no Rio de Janeiro. 

A nova Escola de Saúde do Exército funcionará no bairro da Pituba, na área da Escola de Formação Complementar do Exército e do Colégio Militar. Com a mudança, médicos da Bahia aprovados no concurso não terão que migrar para o Rio. A inauguração da nova Escola de Saúde do Exército deve acontecer em 2022. 

COVID-19: SESAB vai adquirir veículos para cadáveres de obesos

Com recursos liberados pelo governo federal “no contexto da emergência em saúde” provocada pela pandemia de COVID-19, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) vai adquirir dois veículos para reforçar a capacidade de atendimento do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), em Salvador e municípios da Região Metropolitana.

Segundo o termo de referência da licitação, disponível no site Comprasnet Bahia (www.comprasnet.ba.gov.br), os dois “rabecões” serão destinados ao “recolhimento de corpos de pessoas obesas, bem como para trafegar em locais de difícil acesso e de grandes declives”. Os veículos precisam ser novos, fabricados com antecedência de seis meses da data de conclusão da licitação.

Empresas interessadas em ofertar propostas deverão entregar a documentação exigida em edital até a próxima sexta-feira (11 de junho), na Comissão Permanente de Licitação da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde, que funciona no prédio da SESAB (Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador (BA).

HIV/Aids: taxa de mortalidade preocupa governo da Bahia

A Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB), formada por representantes da Secretaria da Saúde da Bahia (SESAB) e dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde, aprovou a criação de grupos de trabalho e comitês de investigação de óbitos por HIV/Aids na Bahia.

Conforme portaria publicada ontem (25 de maio) pela CIB, essa medida é motivada pelo fato de que Ilhéus, Itabuna, Juazeiro e Porto seguro estão entre os municípios brasileiros com maior taxa de mortalidade provocada por HIV/Aids.

A criação desses comitês deverá ser feita em todos os 17 municípios baianos com mais de 100 mil habitantes e que apresentam “elevada taxa de mortalidade por HIV/Aids, superior à taxa Estadual”.

Alagoinhas, Barreiras, Camaçari, Eunápolis, Feira de Santana, Jequié, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Salvador, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista também estão na lista de cidades que deverão criar comitês “com o objetivo de investigar os óbitos por HIV/Aids no Brasil, visando uma estratégia de redução da mortalidade evitável em pessoas vivendo com HIV”.