Justiça nega reincorporação de policial que matou guarda municipal

O ex-soldado PM André Novais de Almeida, condenado pelo assassinato de seu sobrinho, Daniel Almeida, que tinha 29 anos, não conseguiu liminar da Justiça Militar da Bahia para ser reintegrado à Polícia Militar. A decisão, proferida pelo juiz Horácio Moraes Pinheiro na última quinta-feira, só foi divulgada hoje (31 de março).

O crime que levou André a ser condenado por quatro anos de prisão, cumpridos inicialmente em regime semiaberto, aconteceu em outubro de 2011, em Itapetinga. Daniel foi morto a tiros, na porta de sua residência. O caso teve grande repercussão na Bahia. Daniel, que era guarda municipal, trabalhava como DJ nos dias de folga, animando festas de aniversário e outros eventos.

André foi demitido da PM em fevereiro deste ano, após a conclusão de um processo administrativo iniciado em janeiro de 2012, mas que só foi concluído em junho de 2014. Em seu pedido de reintegração, o ex-soldado alegou que a “demora excessiva” no andamento do processo administrativo teria provocado a prescrição do caso.

A ação penal contra André Novais de Almeida já transitou em julgado. Embora tenha sido condenado a quatro anos de prisão, cumpridos inicialmente em regime semiaberto, a pena prevista para o crime praticado pelo ex-soldado era de 12 anos, condição que levou o juiz a afirmar que a prescrição só ocorrerá após um intervalo de 20 anos. A defesa de André alega que esse prazo é menor, e que deveria ser proporcional à pena de quatro anos.

Conselho Regional de Medicina da Bahia fará PDV

Em virtude da extinção das Delegacias Regionais de Serrinha, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Jequié, Itapetinga e Ilhéus, o Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB) lançou um plano de demissão voluntária (PDV) para enxugar seu quadro de empregados.

Funcionários do CREMEB lotados em Salvador ou em delegacias que permanecerão funcionando não poderão aderir ao PDV, que receberá inscrições a partir de 1º de abril.

Quem optar pela adesão ao PDV receberá indenização de um salário por ano completo de serviços prestados, com o acréscimo de R$ 10 mil sobre o total.

O acordo também garante a cada empregado o valor equivalente a 12 meses da cota patronal do plano de saúde (incluindo familiares), seis meses do valor equivalente ao auxílio-alimentação e mais uma indenização referente a 40% sobre o saldo do FGTS depositado pelo CREMEB.

O prazo para adesão ao PDV será encerrado no dia 30 de abril.