Rede varejista baiana com 141 lojas vai captar R$ 120 milhões

Sem data prevista para seu IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial) na B3, a rede varejista baiana Le Biscuit vai captar até R$ 120 milhões por meio de nova emissão de debêntures. O anúncio da operação foi divulgado ontem (29 de julho), com a publicação da ata da última assembleia gera extraordinária. 

O montante que a empresa pretende arrecadar será utilizado para “pagamento de gastos, custos e despesas ainda não incorridos diretamente atinentes à construção, expansão, desenvolvimento e reforma, de determinados imóveis e/ou empreendimentos imobiliários”, informa o documento, sem mais detalhes. 

As debêntures da quarta emissão do Le Biscuit não serão negociadas no mercado balcão da B3. Os títulos ficarão com a empresa paulista Virgo Companhia de Securitização, que utilizará as debêntures da rede varejista como lastro para a emissão de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que serão comercializados por meio de oferta pública. 

Como garantia para seus títulos, a Le Biscuit alienou um imóvel “objeto da matrícula no 22.806, do 2o. Ofício de Registro de Imóveis de Camaçari”, município da Região Metropolitana de Salvador onde a rede varejista possui loja. 

Oferta de ações 

No mesmo dia em que divulgou detalhes da emissão de debêntures, o Le Biscuit republicou a ata da assembleia geral extraordinária de 12 de agosto de 2020, que contém informações sobre o planejamento para a estreia de suas ações na B3. 

Ao final de março, o presidente da empresa, David Lee, informou ao jornal Valor que o IPO do Le Biscuit poderá acontecer em fevereiro de 2022. No entanto, ele sinalizou que essa decisão depende da retomada do funcionamento normal das 141 lojas da rede, que tem presença em 14 estados.

Holding baiana fará IPO diferenciado

Sediada em Salvador (BA), a empresa Participações Industriais do Nordeste S.A., também conhecida como PNI ou BBI Participações, informou hoje (19 de maio) que fará uma Oferta Pública de Ações (OPA ou IPO, na sigla em inglês). No entanto, essas ações não serão ofertadas por meio da B3, mas diretamente pela própria empresa. Essa estratégia é utilizada quando um dos sócios quer aumentar sua participação no negócio.

Fundada em 1976, a PNI é controladora da BBM Empreendimentos S.A., BBM Investimentos S.A. e PIN Petroquímica Participações S.A., empresas que também têm operações no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um dos principais braços da holding é a joint venture com a norte-americana Ball Corporation, que atua no segmento de embalagens.

Considerando o preço individual das ações e a quantidade de títulos que serão ofertados, a PIN movimentará R$ 81 milhões. A holding encerrou 2020 com um patrimônio líquido de R$ 5,6 bilhões e um prejuízo líquido de R$ 6,7 milhões.

Empresa de Ilhéus vai estrear no Novo Mercado da B3

Fabricante de equipamentos de telecom, energia solar e automação, a Livetech da Bahia deu mais um passo para realizar sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3. A empresa baiana, sediada no Polo de Ilhéus, será listada no Novo Mercado, segmento da B3 que envolve empresas comprometida a seguir padrões de governança que vão além daquilo que é exigido por lei.

Em assembleia realizada ontem (14 de março), foram ratificadas as alterações no estatuto para adequar a empresa às regras do Novo Mercado, mas o cronograma do IPO ainda não foi definido. Conforme prevê o regulamento do Novo Mercado, a ações que serão emitidas pela Livetech são do tipo ordinária, que dá direito a voto nas assembleias gerais da empresa.

A solicitação para o IPO foi feita pela Livetech à B3 em fevereiro. Em março, conforme noticiado em primeira mão por Olho Público, a empresa anunciou a emissão de notas promissórias para captar R$ 60 milhões destinados a “reforço de capital de giro e investimentos”.

A Livetech da Bahia é mais conhecida por seu nome da fantasia, WDC Networks. De 2019 para 2020, o lucro líquido da empresa saltou de R$ 29 milhões para R$ 78 milhões. Dois empresários (Vanderlei Rigatieri Jr. e Francisco Sergio Day De Toledo) e a 2bCapital, gestora de private equity controlada pelo Bradesco, são os sócios da Livetech.

Dos 303 empregados da Livetech, 126 estão na Bahia. A empresa se apresenta como sendo de capital “100% nacional”. Seu portfólio de produtos envolve 60 marcas e “soluções para internet banda larga via fibra ótica, segurança eletrônica, telefonia via internet, redes wif-fi, redes de dados (networking), cyber segurança, áudio e vídeo profissional, smart-home e energia solar”.

Empresa baiana de óleo e gás confirma IPO na B3

Sediada em Mata de São João (BA), a PetroReconcavo, que opera campos maduros de petróleo na Bahia e no Rio Grande do Norte, fará uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3, conforme decisão ratificada na última assembleia geral extraordinária, realizada no dia 23 de fevereiro, e divulgada somente nesta sexta-feira (26 de fevereiro). Conforme a ata da reunião, as ações da PetroReconcavo serão negociadas no Novo Mercado, segmento da B3 que reúne empresas comprometidas com altos níveis de governança corporativa. O documento não informa previsão de data para realização do IPO. Em virtude da emissão de novas ações, o Conselho de Administração da PetroReconcavo autorizou a empresa a aumentar o seu capital social para até R$ 2,75 bilhões.  O IPO da PetroReconcavo será coordenado pelos bancos Itaú, Morgan Stanley, Goldman Sachs e Safra.