Está esclarecido o fato de o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar da Bahia não ter utilizado drone durante a operação em Salvador (BA) que resultou na morte do PM Wesley Góes, no final de março. Somente agora, sete anos após a sua criação, é que o BOPE passa a ter um drone para chamar de seu.
Olho Público sabe que havia um drone sobrevoando a área do Farol da Barra durante o cerco ao policial surtado, mas aquele equipamento pertence a outra unidade da PM, o Grupamento Aéreo (GRAER). O blog não tem condições de avaliar se o drone foi ou não bem utilizado naquele momento, mas é estranho o fato de que a compra de um equipamento deste tipo para utilização do BOPE tenha demorado tanto.
O Comando da Polícia Militar da Bahia não respondeu às questões enviada por Olho Público. Considerando o valor pago pelo equipamento (R$ 89 mil), é provável que o modelo adquirido pelo BOPE seja o 300 RTK, do fabricante DJI, com alcance máximo de 15 km. Esse aparelho é idêntico ao drone utilizado pelo GRAER.